Mesa posta taças
A cena diante dos meus olhos evoca um poema visual, uma sinfonia de formas e cores que dançam na suave luz do entardecer. Sobre a mesa, um altar de requinte e sofisticação, repousam tacas de cristal, reluzindo como jóias preciosas em um baú antigo.
Cada taça, uma cálice de histórias, guardiãs de momentos compartilhados e segredos sussurrados ao sabor de néctares divinos. O líquido âmbar, como um elixir dos deuses, aguarda pacientemente para ser desvelado em cada gole, como uma promessa de êxtase e comunhão.
A atmosfera é permeada por um suave murmúrio de vozes, risos e suspiros, enquanto os comensais se entregam ao ritual secular da convivência. À volta, os olhos brilham com a luz do convívio, reflexos de almas que se entrelaçam em um banquete de afetos e sonhos compartilhados.
Neste cenário, a mesa não é apenas um móvel de utilidade prática, mas sim um altar sagrado onde se celebra a vida e suas dádivas. E as tacas, meros recipientes de líquidos, transformam-se em cálices de memórias, perpetuando o momento efêmero em uma eternidade de lembranças.
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